Edleuza


Levo ou deixo?


Diz a lenda que Rui Barbosa, ao chegar em casa, ouviu um barulho estranho vindo do seu quintal.


Chegando lá, constatou haver um ladrão tentando levar seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com seus amados patos, disse-lhe:

- Oh, bucéfalo anácrono! Não o interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo ato vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada.

E o ladrão, confuso, diz:

- Dotô, eu levo ou deixo os pato?






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Edleuza
"Sutil" diferença fonética....





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Edleuza
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Edleuza
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Edleuza
Você não comunica o que você quer
Você comunica o que você é

Edleuza
"Felicidade é comer jaboticaba no pé..."
(Dr. Paulo Gaudêncio - psicoterapeuta)

CPFL Cultura vídeos: vale a pena ver!
http://www.cpflcultura.com.br/posts/videos


Edleuza


Para quem tem um blog, a palavra "visualizar" vai se tornando bem conhecida. Toda vez que você publica algo novo, aparece a opção: "Visualizar postagem".

Ao contrário do que ocorre com a maioria das palavras de nossa língua, os verbos da 1ª conjugação mantêm uma regularidade na escrita (ou um princípio gerador, como se refere Morais*). Conhecer alguns desses princípios faz muita diferença quando surgem aquelas dúvidas tais como "Esse verbo se escreve com S ou Z??"

No caso dos verbos é bem simples. Observe:

Terminação em ISAR: quando o verbo deriva de uma palavra que já possui IS + vogal.

p
iso (IS + vogal) = pisar
l
iso = alisar
av
iso = avisar
fr
iso = frisar
paral
isia = paralisar
pesqu
isa = pesquisar
anál
ise = analisar

Por essa razão os verbos sintetizar, enfatizar, catequizar e hipnotizar, por exemplo, se escrevem com Z e não com S, pois não possuem o IS na palavra de origem:

síntese (ES + vogal) = sintetizar
ênfase (AS + vogal) = enfatizar
catequese (ES + vogal) = catequizar

hipnose (OS + vogal) = hipnotizar

síntese (ES + vogal) = sintetizar


Terminação em IZAR: agora, ficou fácil! Se não há o IS na palavra de origem, o verbo será escrito com Z.

útil = util izar
estéril =
esteril izar
visual =
visual izar
humano =
human izar
harmonia =
harmon izar
urbano =
urban izar
neutro =
neutral izar
poético =
poet izar
tranquilo =
tranquil izar
comércio =
comercial izar
drama =
dramat izar


(*MORAIS, Arthur Gomes de. Ortografia: Ensinar e Aprender. São Paulo: Ática - Leitura imprescindível para os amantes do estudo e ensino de ortografia)
Edleuza
Nariz, boca e queixo.


Mais uma do ditongo (é a última, prometo!): X após ditongo.

quei xo
cai xa
des lei xo
frou xo
ei xo
trou xe

Exceção: recauchutar (vem de caucho, árvore que dá latex, borracha)

Em síntese, após ditongo usa-se:
s (deusa), ç (perfeição) e x (queixo).




Edleuza
Beleza e perfeição...

Aproveitando a dica da postagem anterior...
Após ditongo usa-se Ç

per fei ção
e lei ção
lou ça
ar ca bou ço
cai ça ra
bei ço
a fei ção


Edleuza
Deusa dos gansos

E por falar em "deusa"...

Há uma regularidade na língua portuguesa que é a seguinte:
após ditongo (duas vogais* na mesma sílaba) sempre se escreve S e não Z.

deu sa
cau sa
lou sa
náu sea
coi sa
pou so
pau sa
a plau so
re pou so
mai se na
ou
sa di a


(*Na verdade, uma vogal e uma semivogal)



Edleuza
O amor é lindo!...

Edleuza
Um amor de dar medo...


Edleuza
Pernas:
masculinas ou femininas?



Edleuza
Porque todo careca já foi cabeludo um dia...

Edleuza
Gorila camuflado

Edleuza
Um banho genial de criatividade


Edleuza
Ui, que medo!!!
Edleuza
A palavra é...



Edleuza
"Com a cara no chão"


Edleuza
Cortina balançando ao vento...




Edleuza
Novamente o Outono...
(versão feminina)


Edleuza
(Homem pensando)
Edleuza
Sob os olhos do amante (ou algoz?)


Edleuza
Olhe fixamente para o ponto preto e conte até 15.
(Opa! Sumiu?!)


Edleuza
Esta é fácil...






Edleuza
Voltaire voltou?

Edleuza
O índio e sua flauta






Edleuza
Saudades e lembranças no olhar...



Edleuza
Quantos cavalos há na montanha gelada?




Edleuza
Pedreiro bêbado



Edleuza
Mãos ou mães?


Edleuza
Não parece, mas os círculos têm tamanhos iguais.



Edleuza
Você consegue ver apenas um tigre?? Ah, olhe melhor... Com certeza há mais de três.


Edleuza
A árvore da maturidade:
quantos rostos (perfis) você consegue visualizar?

Edleuza
Agora, mais de perto!

Edleuza

Esse já é conhecido...
Incrível como os movimentos parecem mesmo reais!

Edleuza

O traçado está reto.
(Não, você não bebeu, não... é só um efeito visual mesmo
)


Edleuza
Tudo bem, tudo bem... o homem velho e de barba espessa você já enxergou. Mas, e o casal de namorados se beijando, conseguiu visualizar?

Edleuza
Edleuza
"Repara que o outono é mais estação da alma que da natureza..." (Netzche)

"Hai-Kai de outono

Uma borboleta amarela?
Ou uma folha seca
Que se desprendeu e não quis pousar?"
(Mário Quintana)
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Edleuza
A realidade não pede licença nem bate à porta, simplesmente vai se precipitando casa adentro, testando os limites de nossa força e fraqueza.

O início deste ano foi um misto de alegria e susto: alegria imensa por rever pessoas amadas que há tanto tempo não via, e susto pela realidade de ter alguém em situação bastante delicada na família: minha mãe está doente.

Embora ainda nova, 66 anos apenas, tem agido com a ansiedade, impaciência e dependência características a pessoas muito mais idosas. Isso, em decorrência de tantos anos de sofrimento com doenças crônicas, cujos remédios são apenas paliativos.

Assim, situações que antes seriam encaradas com coragem e bom humor, hoje são sinônimo de desespero - quem tem pais idosos, sabe do que estou falando... O fato é que quando a gente ama, acaba sofrendo junto.

A vida é assim, os papéis vão se invertendo... Agora quem tem que ser forte somos nós, os filhos - força que ela mesma nos ensinou.
Edleuza
Mais uma vez, Martha Medeiros dá um show! Belo texto.



MISS IMPERFEITA



Eu não sirvo de exemplo para nada, mas, se você quer saber se isso é possível, me ofereço como piloto de testes. Sou a Miss Imperfeita, muito prazer. A imperfeita que faz tudo o que precisa fazer, como boa profissional, mãe, filha e mulher que também sou: trabalho todos os dias, ganho minha grana, vou ao supermercado, decido o cardápio das refeições, cuido dos filhos, marido (se tiver), telefono sempre para minha mãe, procuro minhas amigas, namoro, viajo, vou ao cinema, pago minhas contas, respondo a toneladas de e mails, faço revisões no dentista, mamografia, caminho meia hora diariamente, compro flores para casa, providencio os consertos domésticos e ainda faço as unhas e depilação!

E, entre uma coisa e outra, leio livros.

Portanto, sou ocupada, mas não uma workholic.

Por mais disciplinada e responsável que eu seja, aprendi duas coisinhas que operam milagres.

Primeiro: a dizer NÃO.

Segundo: a não sentir um pingo de culpa por dizer NÃO. Culpa por nada, aliás.

Existe a Coca Zero, o Fome Zero, o Recruta Zero. Pois inclua na sua lista a Culpa Zero.

Quando você nasceu, nenhum profeta adentrou a sala da maternidade e lhe apontou o dedo dizendo que a partir daquele momento você seria modelo para os outros..

Seu pai e sua mãe, acredite, não tiveram essa expectativa: tudo o que desejaram é que você não chorasse muito durante as madrugadas e mamasse direitinho.

Você não é a Mulher Maravilha!!!!!

Você é, humildemente, uma mulher.

E, se não aprender a delegar, a priorizar e a se divertir, bye-bye vida interessante. Porque vida interessante não é ter a agenda lotada, não é ser sempre politicamente correta, não é topar qualquer projeto por dinheiro, não é atender a todos e criar para si a falsa impressão de ser indispensável. É ter tempo.

Tempo para fazer nada.

Tempo para fazer tudo.

Tempo para dançar sozinha na sala.

Tempo para bisbilhotar uma loja de discos.

Tempo para sumir dois dias com seu amor.

Três dias..

Cinco dias!

Tempo para uma massagem.

Tempo para ver a novela.

Tempo para receber aquela sua amiga que é consultora de produtos de beleza.

Tempo para fazer um trabalho voluntário.

Tempo para procurar um abajur novo para seu quarto.

Tempo para conhecer outras pessoas.

Voltar a estudar.

Para engravidar.

Tempo para escrever um livro que você nem sabe se um dia será editado.

Tempo, principalmente, para descobrir que você pode ser perfeitamente organizada e profissional sem deixar de existir.

Porque nossa existência não é contabilizada por um relógio de ponto ou pela quantidade de memorandos virtuais que atolam nossa caixa postal.

Existir, a que será que se destina?

Destina-se a ter o tempo a favor, e não contra.

A mulher moderna anda muito antiga. Acredita que, se não for super, se não for mega, se não for uma executiva ISO 9000, não será bem avaliada. Está tentando provar não-sei-o-quê para não-sei-quem.

Precisa respeitar o mosaico de si mesma, privilegiar cada pedacinho de si.

Se o trabalho é um pedação de sua vida, ótimo!

Nada é mais elegante, charmoso e inteligente do que ser independente.
Mulher que se sustenta fica muito mais sexy e muito mais livre para ir e vir. Desde que lembre de separar alguns bons momentos da semana para usufruir essa independência, senão é escravidão, a mesma que nos mantinha trancafiadas em casa, espiando a vida pela janela.

Desacelerar tem um custo. Talvez seja preciso esquecer a bolsa Prada, o hotel decorado pelo Philippe Starck e o batom da M.A.C.
Mas, se você precisa vender a alma ao diabo para ter tudo isso, francamente, está precisando rever seus valores.

E descobrir que uma bolsa de palha, uma pousadinha rústica à beira-mar e o rosto lavado (ok, esqueça o rosto lavado) podem ser prazeres cinco estrelas e nos dar uma nova perspectiva sobre o que é, afinal, uma vida interessante.

Martha Medeiros - jornalista e escritora (Revista do Jornal O Globo)




Edleuza
Dia especial, data bonita... e um texto do Jabor para comemorar...


ALGUNS MOTIVOS PELOS QUAIS OS HOMENS GOSTAM
TANTO DE MULHERES:


O cheirinho delas é sempre gostoso, mesmo que seja só xampu.
O jeitinho que elas têm de sempre encontrar o lugarzinho certo em nosso ombro.
A facilidade com a qual cabem em nossos braços.
O jeito que têm de nos beijar e, de repente, fazer o mundo ficar perfeito.
Como são encantadoras quando comem.
Elas levam horas para se vestir, mas no final vale a pena.
Porque estão sempre quentinhas, mesmo que esteja fazendo trinta graus abaixo de zero lá fora.
Como sempre ficam bonitas, mesmo de jeans com camiseta e rabo-de-cavalo.
Aquele jeitinho sutil de pedir um elogio.
Como ficam lindas quando discutem.
O modo que têm de sempre encontrar a nossa mão.
O brilho nos olhos quando sorriem.
Ouvir a mensagem delas na secretária eletrônica logo depois de uma briga horrível.
O jeito que têm de dizer "Não vamos brigar mais, não..."
A ternura com que nos beijam quando lhes fazemos uma delicadeza.
O modo de nos beijarem quando dizemos "eu te amo".
Pensando bem, só o modo de nos beijarem já basta.
O modo que têm de se atirar em nossos braços quando choram.
O jeito de pedir desculpas por terem chorado por alguma bobagem.
O fato de nos darem um tapa achando que vai doer.
O modo com que pedem perdão quando o tapa dói mesmo (embora jamais admitamos que doeu).
O jeitinho de dizerem "estou com saudades".
As saudades que sentimos delas.
A maneira que suas lágrimas têm de nos fazer querer mudar o mundo para que mais nada lhes cause dor.
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