Oi!
Edleuza
Tenho andado sumida, eu sei... Passo por aqui, e não paro para escrever nada já faz um tempinho... Se dissesse que estou muuuiiiiito atarefada esses dias, não seria convincente, afinal, quando se quer realmente algo, encontra-se tempo.

A verdade é que gosto desse espaço exatamente por isso, por ser livre, leve, à vontade, descompromissado. Um lugarzinho gostoso que a gente vem quando dá vontade. E é isso, embora tenha umas "coisas" fervilhando na cabeça, não escrevi.

No segundo domingo de maio, por exemplo, andei pensando em mãe. Não somente na minha, cujos traços e atitudes tantas vezes reconheço (que susto!) em mim mesma. Lembrei de outras mães como Isabel, minha irmã amada e segunda mãe, por quem tenho profunda admiração e carinho. Côca, mãe-guerreira e otimista. Ângela, doçura, força e dois rapazes para amar...

Andei lembrando da Caê, amiga-irmã desde a 6ª série e que agora, aos 42 anos, vive o sonho indescritível de ser mãe, após uma longa história... Tantos rostos femininos e inúmeras cenas de afeto passaram pela minha mente, como um filme... Carol, minha cunhada, com seus filhos tão bem cuidados e amados. Miriam, que já vai ser vovó, mas que ainda me lembro dela com eles, pequenininhos. D. Carmem cujos filhos são sua vida: que mulher guerreira, meu Deus! Tia Ana, mãe-amor de tantas pessoas com quem conviveu. Lurdinha: a Simone tem sorte por tê-la. São tannnntas mulheres e tantos exemplos! Daria pra fazer centenas de filmes parecidos com "À procura da felicidade" - tendo como personagem não apenas um filho, mas dois, três, dez... vários!

Estive também pensando no que é a vida... Essa história de ficar mais velha não é nada, nada interessante. Ah, e não adianta fugir, o espelho não mente. Nessa fase, a tal "lei da gravidade" é um inferno (kkkk)!! Acabo concordando com o Fiorin: quem anda espalhando por aí que a terceira é a melhor idade, é um mentiroso de carteirinha! Só sei de uma coisa: depois que se entra na casa dos "enta" (quarenta, cinquenta, sessenta)... "É a vida, e é bonita, e é bonita."

O engraçado (há exceções, não é, Enéias?) é que a memória vai precisando de uma ajudinha... Não é que hoje confundi o nome de duas alunas, lindas e queridas, por três vezes?! Isso não acontecia antes, eu garanto. (Valha-me, Deus, preciso urgente de Ginko Biloba!)


Mas existe um lado bom em tudo isso: com a maturidade vamos compreendendo que tudo faz parte da vida mesmo e começamos a olhar a realidade com mais calma e leveza - algo quase impossível de se sentir na adolescência.

Enfim... não é que acabei escrevendo? Pra não perder o costume e rir um pouquinho, olha que graça a charge:







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